Publicidade
E
ra uma ideia que já tínha-
mos e vimos aqui uma
oportunidade para a sua
concretização”, conta Celisa Alves,
da Santa Casa da Misericórdia de
Caminha, ao explicar como a insti-
tuição descobriu o Prémio BPI Se-
niores. AMenção Honrosa obtida,
no valor de 20.500 euros, vai per-
mitir dar a todos os idosos em ins-
tituições do concelho de Caminha
(266 pessoas com 65 e mais anos)
acesso a atividades de estimulação
física emotora através de ummeio
tecnológico inovador, um interface
virtual de lazer e desporto.
Este projeto surgiu da “escassez
de recursos que limita ou impossi-
bilita a realização de trabalhos es-
pecíficos de estimulação”, revela
CelisaAlves, que considera “de lou-
var este tipo de iniciativa, porque
apoiam as instituições de solida-
riedade social”.
Acoordenadora do projeto apro-
veitou para “agradecer aos volun-
tários do BPI que dedicam o seu
tempo a estas causas, muitas vezes
em detrimento do seu tempo com
a família e do seu descanso”.
Santa Casa daMisericórdia de Caminha
Renovar energias
Saúde
Os idosos de
Caminha têm
mais oferta
de atividades
desportivas
Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Luz
Uma vida ativa
“
Santa Casa daMisericórdia de Angra do Heroísmo
Envolver e integrar
Associação Portuguesa deMúsica nos Hospitais
e Instituições de Solidariedade
Mais do que música
Centro Social e Polivalente de Ourentã
Apoio de proximidade
N
o ano emque completa a suapri-
meira década de serviço social,
o Centro Social e Polivalente de
Ourentã tem-se empenhado na expan-
são e melhoria dos serviços de apoio aos
idosos desta freguesia do concelho de
Cantanhede. O acompanhamento pesso-
al, social e psicológico tem sido a apos-
ta para facilitar a integração de pessoas
com mobilidade reduzida.
Faltavamelhorar as condições de aces-
sibilidade emobilidade dos utentes, para
que cada vez mais pessoas possam be-
neficiar destes apoios. É aí que o apoio
do Prémio BPI Seniores deu um grande
contributo.
“Receber este prémio, em especial no
dia Mundial do Idoso, é de facto um re-
conhecimento do enorme esforço des-
ta associação, do percurso que temos
vindo a percorrer”, confessa Idalécio
Oliveira, presidente do CSPO. “Preten-
demos fazer a diferença através dos no-
vos gabinetes técnicos de apoio social
e psicológico, que reconhecem o papel
da família enquanto nosso melhor par-
ceiro de trabalho no apoio ao idoso.”
Cruz Vermelha Portuguesa - Centro Humanitário de Santaréme Cartaxo
Animar a participação
Ourentã
A freguesia vai ter serviços commelhores acessibilidades
U
sar amúsica enquanto terre-
no que estabelece umdiálo-
go, esbatendo as diferenças e
evidenciado o potencial dos indivídu-
os. Este é o intuito de uma iniciativa
da Associação Portuguesa de Música
nos Hospitais e Instituições de Soli-
dariedade. Todas as semanas, a asso-
ciação irá promover umdiálogo entre
músicos profissionais e os idosos do
Lar de S. Lázaro, em Almada, aberto
igualmente aos seus familiares e res-
tantesmembros da comunidade. Atra-
vés destas sessões semanais, as vozes
juntam-se para motivar e potenciar a
interação, a criatividade artística e até
a construção de instrumentos musi-
cais a ser usados em concertos para a
comunidade fora da instituição. Ana
Paula Góis e Carla Romão, encaram a
MençãoHonrosa comque o projeto foi
distinguido como uma oportunidade
de criar “ummaior compromisso com
esta iniciativa, torná-la mais abran-
gente e ambiciosa. Vamos tentar dei-
xar sementes para o futuro, para que
as pessoas continuem a acreditar em
si mesmas”.
E
stimular a criatividade e a
renovação de experiências e
aprendizagens é uma tarefa
fundamental em qualquer tentativa
de promover uma visão do envelhe-
cimento ativo. A pensar nisso, o Cen-
tro Social Paroquial de Nossa Senhora
da Luz, emA-dos-Cunhados, preten-
de organizar ateliês onde a inércia
não tem lugar, dando primazia ao
reaproveitamento e criação de no-
vos elementos, quer se fale de tece-
lagem manual, jardinagem e horti-
cultura, carpintaria ou reciclagem
de papel. Aproveitando a estrutura
já existente com o Centro de Dia e o
apoio domiciliário, esta será, explica
o diácono Horácio Félix, responsável
pelo projeto, “uma iniciativa aberta
à comunidade, e sabemos que ao in-
troduzirmos estas atividades iremos
certamente dar mais sentido de vi-
da e melhorar o quotidiano não só
dos idosos, mas também de todos os
que queiram fazer-lhes companhia”.
Harmonia
Amúsica é usada como ferramenta
de integração
Criatividade
Os novos ateliês pretendem
estimular o convívio e a participação
V
alorizar a cidadania ati-
va e a integração dos mais
idosos na sociedade, numa
lógica participativa e intergera-
cional, é o objetivo de um projeto
inovador da Santa Casa da Mise-
ricórdia de Angra do Heroísmo.
O projeto inclui um conjunto
abrangente de atividades ocupa-
cionais e de formação. “Sentíamos
a necessidade de introduzir as no-
vas tecnologias nas práticas ocu-
pacionais dos idosos, emadição ao
exercício físico e restante ocupa-
ção de tempos livres atuais” refere
António Fonseca Matos, provedor
desta instituição.
E porque a cidadania não tem
idade, o projeto não se fica pelos
idosos alojados na instituição, mas
convoca tambéma participação de
jovens voluntários da Santa Casa
de Angra doHeroísmo e das crian-
ças do jardimde infância e das es-
colas do primeiro e segundo ciclo
da cidade.
“Ficámos logicamente satisfei-
tos com esta Menção Honrosa do
Prémio BPI Seniores”, refere o pro-
vedor, “porque nos permitirá in-
vestir não só emequipamentomas
em recursos humanos, algo que,
acreditamos, dará uma nova vida
aos idosos da nossa instituição”.
C
onceder o real estatutodos
idosos na nossa socieda-
de, reconhecendo a sua
experiência e conhecimentos – é
esta a premissa do projeto Senio-
res VIPS (Valorizados, Informados,
Participativos e Saudáveis), desen-
volvido pelo Centro Humanitário
de Santarém e Cartaxo, uma de-
legação da Cruz Vermelha Por-
tuguesa.
Ao promover a troca de co-
nhecimento inter e intrageracio-
nal, abordando as questões ocu-
pacionais fortemente associadas
ao aspeto emocional, esta inicia-
tiva premiada com uma Menção
Honrosa no Prémio BPI Seniores
propõe tornar os centros de dia
do concelho em locais de proxi-
midade, abertos à comunidade.
Através de curtas-metragens,
olimpíadas seniores e inúmeras ou-
tras atividadesondea interaçãoserá
primordial, adignidadeeocombate
aosmaus tratos serãoapenas alguns
dos tópicos abordados.DárioCosta,
diretor técnico do Centro Huma-
nitário de Santarém e Cartaxo su-
blinha que “este prémio viabiliza
o projeto, permite testar o modelo
emqueumaentidade independen-
te articula os esforços entre várias
instituições, de forma amaximizar
sinergias que irão certamente pro-
mover não só o bem-estar físico e
psicológico dos idosos, como tam-
bémrestituir a dignidademais que
merecidaaestegrupode cidadãos”.
Proximidade
A partilha intergeracional está no centro deste projeto inovador
Tecnologia
As ferramentas
de informação
vão chegar
aos programas
ocupacionais
emAngra do
Heroísmo